Relatório Março
Página 1 de 1
Relatório Março
Ministério da Saúde
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação na Saúde
Acadêmica de Serviço Social: Josilene Araújo de Almeida
Preceptor: Antonio Carlos
Tutora: Maria Salete Ribeiro
Equipe de Saúde da Família: 1º de Março
Relatório de Atividades - Aluna Bolsista
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação na Saúde
Acadêmica de Serviço Social: Josilene Araújo de Almeida
Preceptor: Antonio Carlos
Tutora: Maria Salete Ribeiro
Equipe de Saúde da Família: 1º de Março
Relatório de Atividades - Aluna Bolsista
A pesquisa do PET-Saúde sobre Saúde dos Adolescentes na Atenção Básica, e a de InSegurança alimentar ocuparam boa parte de nosso tempo durante o mês de março. Porém isso não impossiblitou de realizarmos outras ações tais como visitas institucionais, domiciliares, busca de parceria para a implementação das atividades planejadas pela equipe.
Este mês o encontro dos Petianos ocorreram mais de vezes, sendo indispensável nossa presença pois recebemos informações e treinamento para a realização de coleta e sistematização dos dados da pesquisa ja citadas acima. Mesmo assim encontramos um pouco de dificuldade para encotrar os sujeitos da pesquisa, adolescentes e seus responsáveis, tendo em vista que estes quase sempre estavam no trabalho. Fora essa dificuldade, os adolescentes quase que unanimamente aceitaram responder a pesquisa, mesmo diante da extensa quantidade de questões. Já alguns das(os) responsáveis, apesar de não se oporem a responder as questões, demonstraram por meio de expressões que estavam achando as perguntas um pouco repetitivas. Todavia buscavamos expressar as particularidades de cada questão. Ressaltamos que a presteza das(os) ACS foi de extrema importância na realização da coleta dos dados, sua atenção possibilitou que terminassemos o levantamento antes mesmo da data prevista pela coordenação da pesquisa.
Para viabilizar a efetivação da atividade voltada para as mulheres, relizamos visita a Policlinica do Planalto e convidamos o especialista em Ginecologia Colpocopista para ser a responsável pela palestra sobre Prevenção de Cancer. Esta profissional nos recebeu muito bem e demonstrou interessada, explicando sobre a importãncia dessas ações e até sugerindo outros temas. Ela passou algumas datas que estaria disponivel e ficamos de oficialiar o convite. Outra profissional que prontamente atendeu nosso convite foi a Coordenadora do Curso de Serviço Social e pesquisadora do NUEPOM para proferir uma palestra denomidada “Corpo de Mulher: a construção do Feminino na sociedade”. Por sugestão da professora, conseguimos contato de uma possível palestrante que abordaria a Violência contra mulher. Porém, mesmo com tudo encaminhado ficou decidido que por enquanto a atividade seria suspensa, pois, a unidade já há algum tempo estava sem lãmina para coleta do CCO e a SMS não tinha uma previsão de quando poderia fornecer as laminas. Ficou combinado que está programação seria retomada quando este material chegasse a ESF.
Em busca de informações para esclarecimento de uma problemática apresentada por uma usuária, fizemos uma visita a sede do Programa Bolsa Família da nossa capital,
Na busca de concluir o relatório de acompanhamento de uma usuária atendida pela e ESF e o CRAS União, conforme mencionado no relatório do mês de fevereiro, entramos em contato com uma assistente social dessa instituição. Contudo a profissional nos explicou a situação pelo telefone e nos informou que a unidade não tem costume de emitir relatório de usuários à outras instituições. Contudo esclarecendo a importãncia do documento para viabilização de um atendimento mais integral à demandante, a Assistente Social se prontificou a nos enviar um relatório suscinto.
Uma situação que nos chamou a atenção, foi a de um homem com problemas mentais, toma remédio controlado e ainda é dependente de alcool e drogas como também não tem assegurado as condições mínimas de subsistência o que fragiliza ainda mais a possibilidade de recuperação de sua saúde como também agrava e leva ao adoecimento de sua família, pois, estas expressões da questão social não afeta um individuo isoladamente. Em visita domiciliar constatamos que o mesmo estava sem medicação e sem receita para retirada dos remédios. Preoucupados com a possiblidade de um surto por parte deste cidadão, até mesmo por que era véspera de feriado, retornamos a unidade para fazer uma busca na rede, para assegura o atendimento ao mesmo. Após contatos telefonicos à algumas instituições, percebemos, que apesar do avanço do SUS, ainda há uma fragilidade na rede de atendimento a saúde mental.
A convite de uma agente, realizamos uma visita domiciliar ao lar de um senhor que necessitava não só de atendimento de saúde, mas também social, visto que apesar de seu esforço - pois, mesmo com a saúde abalada este ainda procura trabalhar- ele vive em precarias condições de vida. Assim, após ouvi-lo, relatei ao enfermeiro da unidade, toda situação percebida, colocando meu ponto de vista sobre a necessidade de atendimento médico-curativo que amenizasse sua dor. Como combinado, no outro dia o usuário recebeu visita do enfermeiro e fora encaminhado para o HPSMC. Por meio de telefonema entrei em contato com a assistente social do CRAS CPA, relatando a necessidade social a este cidadão que estava desprovido inlcusive de todos seus documentos pessoais.
Outras visitas domiciliares também foram realizadas. E merecerá articulação com outras instituições na tentativa de respostas as demandas percebidas, tais como inclusão de adolescente em escola, e ainda documentação necessária para requerimento de BPC para deficiente. Além disso continuamos a participar de outras atividades rotineira da unidade e prestamos orientações sobre certidão de nascimento, DNA e serviços ofericidos pelo CRAS.
Já preoucupada com o rumo, com a forma com que a politica de saúde já vem sendo implementada, de maneira precárizada, fragmentada, clientelista, mercadológica, participei de um encontro na UFMT que discutiu a nova proposta dos serviços de saúde em Mato-grosso, imposta pelo Secretário Estadual de Saúde respaldado pelo nosso governador, de forma antidemocrática e autoritária, diferentemente do que foi a conquista da Politica Pública de Saúde SUS. Além desse encontro, participei de uma passeata e uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa, buscando mais clareza e argumentos concretos para meu posicionamento contrário as Organizações Sociais na saúde participei de um fórum no CCBS III, que além de fala de autoridades em saúde, trouxe um participante de fora que apresentou dados consistentes sobre as experiêncais da OSs em outro estado, ficando visivel este modelo é um retrocesso na Política de Saúde. Visto que é uma maneira de privatizar a saúde, desresponsabilizando o Estado. Uma forma de gerir a saúde que difere e contraria os príncipios e diretirzes- universalização, equidade, integralidade, igualdade, descentralização,- do SUS. A saúde pode desta forma voltar a ser uma benesse, deixando de ser um direito constitucional. Ademais, a maneira impositiva como foi apresentada e aprovada, derruba ou nos faz questionar se realmente vivemos uma Democracia no Brasil.
Apesar, de ter saído contrariada, no que diz respeito à conseção da Saúde a lógica capitalista neoliberal, vivenciei nesse processo uma aula de política, de como se faz movimento e mobilização e mais como estamos mal representados e somos nos quem deixamos a representação ser uma coisa manipulavel em meio a politicagem. Porém, percebi que diferente do que eu acreditava ou desacreditava, o povo tem força para mudar a história e que nem tudo está perdido.
Este mês o encontro dos Petianos ocorreram mais de vezes, sendo indispensável nossa presença pois recebemos informações e treinamento para a realização de coleta e sistematização dos dados da pesquisa ja citadas acima. Mesmo assim encontramos um pouco de dificuldade para encotrar os sujeitos da pesquisa, adolescentes e seus responsáveis, tendo em vista que estes quase sempre estavam no trabalho. Fora essa dificuldade, os adolescentes quase que unanimamente aceitaram responder a pesquisa, mesmo diante da extensa quantidade de questões. Já alguns das(os) responsáveis, apesar de não se oporem a responder as questões, demonstraram por meio de expressões que estavam achando as perguntas um pouco repetitivas. Todavia buscavamos expressar as particularidades de cada questão. Ressaltamos que a presteza das(os) ACS foi de extrema importância na realização da coleta dos dados, sua atenção possibilitou que terminassemos o levantamento antes mesmo da data prevista pela coordenação da pesquisa.
Para viabilizar a efetivação da atividade voltada para as mulheres, relizamos visita a Policlinica do Planalto e convidamos o especialista em Ginecologia Colpocopista para ser a responsável pela palestra sobre Prevenção de Cancer. Esta profissional nos recebeu muito bem e demonstrou interessada, explicando sobre a importãncia dessas ações e até sugerindo outros temas. Ela passou algumas datas que estaria disponivel e ficamos de oficialiar o convite. Outra profissional que prontamente atendeu nosso convite foi a Coordenadora do Curso de Serviço Social e pesquisadora do NUEPOM para proferir uma palestra denomidada “Corpo de Mulher: a construção do Feminino na sociedade”. Por sugestão da professora, conseguimos contato de uma possível palestrante que abordaria a Violência contra mulher. Porém, mesmo com tudo encaminhado ficou decidido que por enquanto a atividade seria suspensa, pois, a unidade já há algum tempo estava sem lãmina para coleta do CCO e a SMS não tinha uma previsão de quando poderia fornecer as laminas. Ficou combinado que está programação seria retomada quando este material chegasse a ESF.
Em busca de informações para esclarecimento de uma problemática apresentada por uma usuária, fizemos uma visita a sede do Programa Bolsa Família da nossa capital,
Na busca de concluir o relatório de acompanhamento de uma usuária atendida pela e ESF e o CRAS União, conforme mencionado no relatório do mês de fevereiro, entramos em contato com uma assistente social dessa instituição. Contudo a profissional nos explicou a situação pelo telefone e nos informou que a unidade não tem costume de emitir relatório de usuários à outras instituições. Contudo esclarecendo a importãncia do documento para viabilização de um atendimento mais integral à demandante, a Assistente Social se prontificou a nos enviar um relatório suscinto.
Uma situação que nos chamou a atenção, foi a de um homem com problemas mentais, toma remédio controlado e ainda é dependente de alcool e drogas como também não tem assegurado as condições mínimas de subsistência o que fragiliza ainda mais a possibilidade de recuperação de sua saúde como também agrava e leva ao adoecimento de sua família, pois, estas expressões da questão social não afeta um individuo isoladamente. Em visita domiciliar constatamos que o mesmo estava sem medicação e sem receita para retirada dos remédios. Preoucupados com a possiblidade de um surto por parte deste cidadão, até mesmo por que era véspera de feriado, retornamos a unidade para fazer uma busca na rede, para assegura o atendimento ao mesmo. Após contatos telefonicos à algumas instituições, percebemos, que apesar do avanço do SUS, ainda há uma fragilidade na rede de atendimento a saúde mental.
A convite de uma agente, realizamos uma visita domiciliar ao lar de um senhor que necessitava não só de atendimento de saúde, mas também social, visto que apesar de seu esforço - pois, mesmo com a saúde abalada este ainda procura trabalhar- ele vive em precarias condições de vida. Assim, após ouvi-lo, relatei ao enfermeiro da unidade, toda situação percebida, colocando meu ponto de vista sobre a necessidade de atendimento médico-curativo que amenizasse sua dor. Como combinado, no outro dia o usuário recebeu visita do enfermeiro e fora encaminhado para o HPSMC. Por meio de telefonema entrei em contato com a assistente social do CRAS CPA, relatando a necessidade social a este cidadão que estava desprovido inlcusive de todos seus documentos pessoais.
Outras visitas domiciliares também foram realizadas. E merecerá articulação com outras instituições na tentativa de respostas as demandas percebidas, tais como inclusão de adolescente em escola, e ainda documentação necessária para requerimento de BPC para deficiente. Além disso continuamos a participar de outras atividades rotineira da unidade e prestamos orientações sobre certidão de nascimento, DNA e serviços ofericidos pelo CRAS.
Já preoucupada com o rumo, com a forma com que a politica de saúde já vem sendo implementada, de maneira precárizada, fragmentada, clientelista, mercadológica, participei de um encontro na UFMT que discutiu a nova proposta dos serviços de saúde em Mato-grosso, imposta pelo Secretário Estadual de Saúde respaldado pelo nosso governador, de forma antidemocrática e autoritária, diferentemente do que foi a conquista da Politica Pública de Saúde SUS. Além desse encontro, participei de uma passeata e uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa, buscando mais clareza e argumentos concretos para meu posicionamento contrário as Organizações Sociais na saúde participei de um fórum no CCBS III, que além de fala de autoridades em saúde, trouxe um participante de fora que apresentou dados consistentes sobre as experiêncais da OSs em outro estado, ficando visivel este modelo é um retrocesso na Política de Saúde. Visto que é uma maneira de privatizar a saúde, desresponsabilizando o Estado. Uma forma de gerir a saúde que difere e contraria os príncipios e diretirzes- universalização, equidade, integralidade, igualdade, descentralização,- do SUS. A saúde pode desta forma voltar a ser uma benesse, deixando de ser um direito constitucional. Ademais, a maneira impositiva como foi apresentada e aprovada, derruba ou nos faz questionar se realmente vivemos uma Democracia no Brasil.
Apesar, de ter saído contrariada, no que diz respeito à conseção da Saúde a lógica capitalista neoliberal, vivenciei nesse processo uma aula de política, de como se faz movimento e mobilização e mais como estamos mal representados e somos nos quem deixamos a representação ser uma coisa manipulavel em meio a politicagem. Porém, percebi que diferente do que eu acreditava ou desacreditava, o povo tem força para mudar a história e que nem tudo está perdido.
JOSILENE- Mensagens : 9
Data de inscrição : 05/05/2010
Tópicos semelhantes
» Relatório mês de março
» RELATÓRIO DO MES DE MARÇO
» Relatório do mês de Março
» Relatório março
» Relatório mês de Março
» RELATÓRIO DO MES DE MARÇO
» Relatório do mês de Março
» Relatório março
» Relatório mês de Março
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Seg Abr 23, 2012 2:22 am por WeslenPadilha
» Relatório de Atividades PET, no mês de Março de 2012 - Altos da Serra I
Sex Abr 13, 2012 1:21 pm por MARCIO HENRIQUE NARCIZO
» Relatório Março (ultimo)
Sex Abr 13, 2012 7:35 am por adriani cavalcanti
» relatorio mes marco 2012
Ter Abr 10, 2012 7:46 am por Carmen Lucia C. Tanaka
» Relatório anual
Ter Abr 10, 2012 1:04 am por Shisley Amaral
» Relatório referente ao mês de março de 2012
Ter Abr 10, 2012 12:49 am por Shisley Amaral
» Relatório do mês de março 2012
Seg Abr 09, 2012 7:28 am por Zirley
» RELATÓRIO MES DE MARÇO DE 2012
Dom Abr 08, 2012 3:21 am por Thaliéry
» RELATÓRIO DE ATIVIDADES - MARÇO 2012
Qua Abr 04, 2012 8:29 pm por Joseany Luiza