Relatório Setembro 2010

Em setembro de 2010, iniciei uma atividade mais próxima do usuário da Unidade Básica de Saúde do bairro 1º de Março. Comecei a conversar diretamente com aqueles que aguardam a hora da sua consulta. Primeiramente, vou ao consultório da preceptora e anoto os nomes e a seqüência do atendimento médico do turno. Depois posso fazer a minha abordagem de modo mais organizado. Então, pergunto, no saguão de espera, pela presença do paciente e tento me sentar ao seu lado para poder me apresentar e dizer que, por fazer parte do Plano de Ensino e Trabalho pela Saúde, interesso-me sobre a opinião dele em relação à Estratégia Saúde da Família e suas vertentes. Também os indago a respeito de sua saúde, individual e coletiva, tentando mostrar o amplo sentido dessa como qualidade de vida, sempre traduzindo-a como bem-estar, não só físico, mas ainda mental e social. Muitas são as queixas, na maioria das vezes, direcionadas ao atendimento restrito e lento. Mesmo sob algumas discordâncias, pude orientá-los, da mesma forma, como funciona a divisão assistencialista do Sistema Único de Saúde em serviços primários, secundários e terciários. Assim, entendo que muitas pessoas ali, as quais se interessaram pelo assunto discutido de modo simples e prático, retornarão aos seus lares com um pouco mais de habilidades para buscar a verdadeiro sentido da saúde, em sua totalidade ou por meios disponíveis, categoricamente, pelo SUS.