Relatório de Novembro

O mês de novembro, foi praticamente dedicado a coleta de dados. Pode-se adiantar a metade da população a ser pesquisada. A quantidade da população a ser pesquisada possui valor significativo, afinal, esta se pesquisando duas doenças crônicas não transmissíveis de grande prevalência nacional, não apenas nas microáreas delimitadas. Para coleta, as ACS utilizam o questionário, que contém variáveis socio-demográficas, variáveis ocupacionais, indicadores de saúde, espaços para informações nutricionais: a altura e o peso, para cálculo de IMC. O questionário dispõe também de um espaço denominado Análise Alimentar, onde será averiguado os alimentos consumidos pelos entrevistados, a quantidade, a qualidade, a freqüência na semana, se possui ou não prática física. Vale ressaltar, que nesta parte (análise alimentar) há uma questão indagando o entrevistado se ele costuma ler a informação nutricional que está presente no rótulo de alimentos industrializados antes de comprá-lo e/ou consumi-lo. Considera-se tal prática importante pois, sabe-se que alimentos industrializados, principalmente embutidos, são altamente prejudiciais para a saúde, tornando-se fatais se consumidos sem equilíbrio para pacientes portadores de tais patologia.
Os dados estão sendo previamente analisados, e a principio, pode-se destacar que, a maioria dos entrevistados possui faixa etária maior do que 45 anos, o que fisiologicamente era mais esperado. Outro dado de grande relevância que deve ser destacado é uma pergunta do questionário que questiona o entrevista a respeito de que se alguém na Unidade fez explicações sobre a doença que ele apontou ter, e em praticamente todos os questionários analisados, apontou o Agente comunitário como o mentor da instrução e explicação da patologia para o paciente. Desta forma, o papel do ACS é considerado de grande importância na Unidade, pois são uma base forte para a equipe multiprofissional. Práticas como orientações nutricionais, explicações e acompanhamentos com usuários da Unidade, são importantíssimos além de beneficiar a comunidade, agrega mais valor para a pesquisa, beneficia o acadêmico que se torna mais confiante e seguro para o tratamento do paciente estabelecendo desta forma uma vivência mais otimista entre o profissional e a comunidade.