Relatório de Junho a de Julho de 2010

MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE
Acadêmica: Laudyana Aparecida Costa e Souza
Tutor Acadêmico: Reinaldo Gaspar Mota
Preceptor: Werley Silva Peres
Unidade Básica de Saúde da Família: Novo Paraiso I
Meses/Ano de Referência: Junho a Julho de 2010

Relatório de 09 de Junho a 09 de Julho de 2010

Este breve relatório dia 09 de Junho à 09 de Julho de 2010 teve como atividades realizadas as seguintes:
• 2 Reuniões Gerais do PET (09 e 30 de Junho) – a primeira abordou os princípios, diretrizes, normas operacionais, objetivos e eixos prioritários do Sistema Único de Saúde (SUS), além de discutir após essa palestra as experiências, dúvidas e outras questões dos bolsistas; a segunda reunião apresentou inicialmente informações e dados referentes ao vírus Influenza A (H1N1), abordando conceitos de epidemia, pandemia, demais vírus gripais, diagnostico clinico, situação epidemiológica, medidas de prevenção e controle, etc., após isso foi realizada a discussão de questões relacionadas as experiências dos bolsistas e sobre quais poderiam ser os próximos temas abordados a serem apresentados nas demais reuniões;
• Seminário “Violência contra a mulher” no Hospital Universitário Julio Muller (30 de Junho) – realizado pelos palestrantes: Madalena Rodrigues, Maria Aparecida Cotti e Lindinalva Rodrigues. Os temas abordados foram: “A atuação do Ministério Público no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher” (ocorrência da violência passional, situação de risco para as mulheres, inicio das sociedades patriarcais desde a era primitiva, inferioridade feminina expressa na legislação do Brasil e do Mundo, violência de gênero, violência domestica, histórico da situação de inferioridade, preconceito e subalternização, submissão e desigualdades das mulheres no Brasil e no Mundo, divisão do trabalho para homens e mulheres, questão de gênero, Lei Maria da Penha, papel do Ministério Público como autor de ações penais, fiscalizador da, entre outros, implementação das políticas públicas, fatores da violência: premeditadas e efetivas, direito a liberdade e a vida, educação dos direitos humanos para homens e mulheres, situação das mulheres no mercado de trabalho, participação das mulheres na vida pública, divisão das responsabilidades, das atividades e das ações no lar e a relação violenta convivida pelas mulheres: motivos, papeis tradicionais do homem e da mulher); “Criação de Mecanismos para Coibir a Violência Domestica e Familiar contra a Mulher” (Constituição Federal – Parágrafo 8º, do artigo 226, Convenção da Organização das Nações Unidas, sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres e a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a violência contra a mulher, criação de juizados especiais para os casos de violência domestica e familiar contra a mulher, tipos de violência: física, sexual, moral psicológica, etc., características das vitimas de violências: medo, depressão, transtornos alimentares e isolamento social, abuso de álcool e drogas, necessidades especiais em saúde, condições de prevenção a violência contra as mulheres: estar bem informada sobre seus direitos e deveres: policia, medidas protetivas de urgência, comunicação ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, encaminhar-se aos serviços de saúde e pericia, fornecer transporte e abrigo para ela e seus dependentes, assegurar a retirada de seus pertences, defensoria pública, cadastro em programas assistenciais e psicológicos, remoção e manutenção do vinculo trabalhista por até 6 meses, etc., -, competências dos juizados de violência domestica e familiar contra a mulher: criminal, civil, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso, Prisão preventiva, proteção ao patrimônio da vitima, etc.);
• 2 Reuniões com os Tutores de Medicina e de Serviço Social (20 de Junho e 08 de Julho) para colocar e discutir as experiências, duvidas, e outros, dos bolsistas;
• Visitas Domiciliares realizadas com as agentes nas casas de pessoas hipertensas, diabéticas, aposentados, com Hanseníase, etc., tendo como intuito acolher e orientar esses usuários sobre seus direitos, deveres, dúvidas e outros;
• Observação da dinâmica operacional de funcionamento da unidade de saúde básica e diálogo com seus funcionários e usuários.

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