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Mensagem  JOSILENE Qui Jul 15, 2010 8:36 pm


Ministério da Saúde
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação na Saúde
Acadêmica de Serviço Social: Josilene Araújo de Almeida
Preceptor: Antonio Carlos
Tutora: Maria Salete Ribeiro
Equipe de Saúde da Família: 1º de Março

Relatório de atividades - Aluna Bolsista

As atividades desenvolvidas no mês de Junho e inicio de Julho, tiveram o intuito de propiciar integralidade no atendimento de alguns usuários, dos quais percebemos haver necessidade de nossa intervenção. Continuamos a fazer o acolhimento, orientações sobre a importância do acompanhamento do CD- Crescimento e Desenvolvimento das crianças, e Registro de Nascimento. Realizamos alguns cadastros de inclusão das crianças menores de um ano no SISVAN. Organizamos uma roda de conversa com os ACS, bem como um folder sobre CD que serviu de suporte para o mesmo, além disso, realizamos visitas e ainda elaboramos um questionário de entrevista social.
A fim de propiciar atendimento que extrapolasse as consultas clinicas a uma usuária de 63 anos, após dialogo com a mesma e relato de nosso preceptor, percebemos que entre outras coisas, osteoporose, hipertensão, está sendo acometida pela solidão. Esta senhora mora em companhia de uma neta que trabalha durante o dia e estuda no período noturno, ficando muito tempo só. Para apoiá-la na resolução dessa situação. Após nossa abordagem com a mesma, entramos em contato com o Centro de Convivência dos Idosos localizado na região do CPA, para buscar informações sobre critérios de inclusão para referenciar a idosa para esta instituição. Não havendo nenhuma exigência documental que coubesse a ESF providenciar, informamos a usuária sobre documentos pessoais necessários, localização e horário de funcionamento. Mantivemos contato telefônico com o INSS para obter informação sobre o Benefício de Prestação Continuada-BPC, com intuito de orientá-la sobre esse benefício. Contudo, fomos informadas que a idade mínima para requerer o beneficia é de 65 anos independente do sexo.
O PET Saúde vem nos propiciando perceber certas particularidades. De acordo com o Estatuto do Idoso, pode-se considerar idoso/a, pessoas a partir dos 60 anos de idade. Ao que se refere à aposentadoria por idade, focando nos trabalhadores urbanos, essa lei varia de acordo com o sexo 60 anos para mulher e 65 para homens, necessitando levar em consideração ainda se possuem o tempo mínimo de contribuição previdenciária. Estes critérios, é claro, serão reduzidos se o cidadão exerce algum mandato Político.
Já outros cidadãos, idosos independente do sexo que não se enquadrarem nos critérios de aposentadoria por idade ou aposentadoria em decorrência de mandatos políticos, como é o caso da usuária a quem nos referimos, somente poderá requerer o beneficio de prestação continuada. O que ainda “ (...) deverá comprovar que possui 65 anos de idade ou mais, que não recebe nenhum benefício previdenciário, ou de outro regime de previdência e que a renda mensal familiar per capita seja inferior a ¼ do salário mínimo vigente” .
Outra situação que nos chamou atenção foi à dificuldade de acessibilidade aos serviços de saúde por parte das pessoas com deficiência. A pesar de mencionar aqui especificamente um acontecimento ocorrido nesta unidade de saúde da família do 1º de Março, ressaltamos que essa não é uma particularidade desta unidade, visto que já presenciamos situação semelhante em outros locais que prestam serviços públicos, apesar da acessibilidade ser atualmente garantida por lei .
Duas crianças foram levadas por sua mãe que possuem deficiência auditiva, e uma tia irmã desta ainda criança, para fazerem acompanhamento do CD e ainda passarem por consulta com a médica desta unidade. Acompanhei a consulta das mesmas. A tia das crianças era quem nos relatava as informações que necessitávamos. O pai das crianças, em alguns instantes tentava participar, contudo este também tem deficiência auditiva. Acriança repassava as informações a eles, porém pediu que escrevêssemos algumas informações para que o pai lê-se. Durante a consulta a Doutora e eu percebemos que a criança de 2,8 meses demonstrava dificuldade de oralizar, a não ser, palavras curtas. A médica então achou melhor pedir uma avaliação com fonaudiologista. A tia informou que quem tinha probleminhas para andar era o outro irmão gêmeo que não estava presente, relatando ainda que eles fazem acompanhamento em Hospital da capital. Assim a doutora achou por bem suspender o encaminhamento até nos interar dos procedimentos que as crianças vêm sendo submetidas naquela unidade. A outra criança consultada de 1ano e 3 meses apresentava infecção no ouvido e precisaria fazer uso de medicação. A médica apesar de passar todas as informações para a tia e escrever tudo e explicado na receita achou melhor pedir a presença da avó das crianças, uma vez que ela possui a guarda dos gêmeos.
Uma irmã da avó que se fez presente no momento recebeu as informações sobre a consulta e ficou de passar as informações para sua irmã, bem como informá-la sobre nova consulta dos gêmeos em que fora solicitada a presença da avó para um diálogo. No dia marcado a avó nos relatou que trabalha fora e por isso não pode vir na consulta anterior.
Explicamos, porém, sobre o direito ao atestado para acompanhamento ao tratamento das crianças, visto que ela passou a guarda e segundo nos informou não tem outra pessoa responsável que pudesse vir. Expliquei que a tia das crianças também era uma criança e que não podíamos responsabilizá-la sobre, por exemplo, a medicação visto que os antibióticos deveriam ser tomados nos horários estipulados. Informada de que as crianças já possuem encaminhamentos à fonodióloga e fisioterapeuta há algum tempo, ligamos na policlínica mais próxima, no Centro de Reabilitação para saber dos horários e procedimentos para que as crianças dessem inicio ao tratamento. Orientamos à avó sobre os procedimentos e ela se comprometeu a marcar os acompanhamentos.
Segundo ela sua filha recebe o BPC, porém, o pai das crianças não recebe e ainda tem dificuldade em arrumar serviço, fazendo atualmente “bico”. Assim, entrei em contato com o INSS, para saber sobre o BPC para o pai das crianças. Porém ainda não repassamos para esta família as informações obtidas. Entramos em contato ainda com o Centro de Especialidades Médicas, Central de Regulação, Hospital do Câncer para saber sobre a tomografia de um dos gêmeos, visto que o outro já havia feito e este ainda aguardava ser chamado. Ficamos sabendo que estava tudo certo, porém, aguardavam anestesista, mas ligariam assim que resolvessem isso.
Durante o acolhimento e consultas antropométricas as quais vêm observando, percebemos ser grande o índice de crianças sobre responsabilidade dos avôs naquela população. Crianças estas que em alguns casos ainda nem desamamentaram. Neste sentido estamos acompanhando a situação de uma família que a avó cuida do bebê desde que nasceu. A avó veio até a ESF para obter informações sobre procedimentos de registro de nascimento. Expliquei sobre a importância do registro de nascimento e do mesmo ser um direito da criança. Contudo ela queria saber se havia possibilidade da criança já ser registrada em nome dos avós, pois essa era também vontade da mãe biológica. Pelo telefone entrei em contato com o Conselho Tutelar de referência daquela região para obter informação. Foi-nos relatado que acreditavam não haver esta possibilidade, tendo então a mãe biológica que registrar e depois passar a guarda aos avós tendo ainda que levar em consideração a questão do pai biológico. Foi nos orientado então, mandar a família procurar a Defensoria Publica. Para obter mais informação, entrei em contato com a Promotoria da Infância e Juventude. Para minha surpresa não há assistentes sociais neste local. Porém a pessoa que me atendeu, depois de me ouvir, disse que a família da mãe biológica deveria ir pessoalmente até a Promotoria e o promotor iria passar as informações necessárias a elas. Solicitamos então que a ACS responsável pela família entrasse em contato com elas, marcando um dia para repassar as informações, inclusive solicitamos se possível a presença da mãe biológica.
Na oportunidade fizemos uma visita institucional na Creche “Padre Armando Caballo”, localizada ao lado da unidade. Em conversa com responsável pela creche e com uma outra funcionária que nos apresentou a unidade. Segundo ela a creche atende crianças de 1ano e 9meses à 3 anos e 9 meses, contando hoje com 70 crianças. Informou-nos que quando necessário busca a unidade de saúde. Relatou-nos que os principais problemas referente a saúde das crianças é a tosse e gripe, sendo também mencionado pela funcionária , manchas na pele. A responsável pela creche ressaltou ainda o problema da água no bairro, que segundo ela já foi até solicitado que fosse feito análise da mesma, mas ao que se sabe não aconteceu.
A responsável relatou também que a creche atende não só crianças do Bairro 1º de Março, mas também dos bairros vizinhos como é o caso do João Bosco Pinheiro. Sendo a procura muito grande por vaga fica muitas crianças em lista de espera. Após informar sobre o índice de pais muito jovens, mencionou haver necessidade de planejamento familiar. Nossa visita foi encerrada, ficando a possibilidade de estabelecer parcerias futuras para promoção e prevenção á saúde.
Após conversa com a ACS responsável pela usuária que mencionamos no relatório anterior, a qual visitamos juntamente com a equipe do CAPS, retornamos em sua residência, a acadêmica do Serviço Social bolsista do João Bosco Pinheiro e eu, com o intuito de nos informar sobre os encaminhamentos feitos até agora. A senhora tranquilamente nos recebeu informando que haviam estado em sua casa outras pessoas que levara um sacolão e um filtro. Não soube nos informar quem era, porém como a equipe do CAPS iria acionar o CRAS, acreditamos serem eles além da própria ACS que sempre que possível busca doações à família.
A usuária nos informou que não havia mais, quase nada de alimentos. Sua moradia precária como havíamos relatado anteriormente á algo que nos preocupa, pois, não lhe oferece nenhuma segurança e passa a impressão de que pode desabar como aconteceu com sua única pia. Não tendo nenhum reservatório de água ela nos informou puxar água de um cano. Quanto a sua saúde disse ainda estar fazendo acompanhamento psíquico em uma policlínica. Perguntamos se já havia trabalhado alguma vez de carteira assinada, já que tinha nos relatado que no passado trabalhou de doméstica. Contudo a resposta foi negativa. Informamos a ela que iríamos buscar mais informações e que se necessário retornaríamos o que ela não se contrapôs. Relatamos ao nosso preceptor e tutora sobre o corrido. De acordo com o preceptor a equipe do CAPS informou que está fechando o caso, porém nos deu liberdade para ligar e solicitar um posicionamento. Já a tutora se comprometeu em nos orientar sobre os procedimentos a serem feitos e devido nossa tentativa sem sucesso de contato, se disponibilizou a fazer a contratar a equipe do CAPS.
Aguardamos, para breve novas informações para darmos continuidade o mais rápido possível ao que estiver ao nosso alcance, pois entendemos que está cidadã esta sendo privada de seus direitos sociais sendo lhe imposta uma vida indigna. Entendemos por direito sociais o mesmo preconizado no art. 6º de nossa Constituição Cidadã “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados (...)” (BRASIL. CF, 1988).
Como suporte à nossa roda de conversa CD e SISVAN com os ACS, elaboramos um Folder voltado para os mesmos. Neste informamos o que é o CD; para que serve; sua importância; diferença do crescimento e do desenvolvimento; como é realizado o acompanhamento do CD. Além disso, informamos sobre o que é o SISVAN e para que serve. Ainda tentamos enfocar sobre a importância dos ACS, enquanto membros da equipe, o acompanhamento do CD. Sentimos pouco interesse por parte de alguns membros. Porém aos poucos todos participaram.
Percebemos a preocupação quanto à integralidade dos atendimentos que após mencionar exemplos queriam saber se iríamos resolver os problemas apresentados pelas famílias. Informamos que se ficasse certo que iríamos trabalhar com as crianças, nosso enfoque seriam as crianças sadias, como é a proposta do CD, com a Prevenção. Informamos ainda que desenvolveria ações de acordo com nossas possibilidades, mas estaríamos nos comprometendo em buscar informações e orientar essas famílias quanto a seus direitos, como e onde buscá-los deixando claro que nossas orientações assim seriam a fim de darmos autonomia as pessoas, visto que nossa passagem por ali teria um período determinado. Ficamos acertados que iniciaríamos nossas ações com o acompanhamento de CD das crianças até cinco anos de idade, com intuito de por meio delas, atingir a família como um todo.
Neste momento o colega Lourival sugeriu o mapeamento das áreas do bairro onde ocorreram queimadas no ano anterior, tendo em vista a proximidade do período da seca. Comprometemo-nos ainda em buscar informativos sobre queimadas para distribuí-los aos usuários. Para tanto entramos, a colega bolsista no João Bosco Pinheiro e eu, em contato com o IBAMA, que ficou de nos enviar folders e cartilhas para crianças sobre queimada, o que ainda não aconteceu. Com o mesmo intuito entramos em contato com o Corpo de Bombeiros, porém não tivemos sucesso, sendo nos passados novo número a que manteremos contato.
Conforme acordado desde o inicio, continuamos nossos estudos para discussão em lócus. Realizamos leituras sobre os Princípios da Saúde da Família para futuras discussões. Além disso, participar de uma palestra ocorrida nas instalações da UFMT, sobre o “H1N1”. Proferida pela infectologista Doutora Giovana, contou com a presença dos acadêmicos bolsistas e voluntários do PET Saúde além de alguns tutores e do Coordenador Sebastião.
Em conjunto com a bolsista Luzinete Magalhães, delineamos ainda um questionário de entrevista social o será apresentado primeiramente a nossa tutora, para que ela faça as devidas considerações, posteriormente o apresentaremos ao nosso preceptor o Enfermeiro Antonio Carlos.
Acreditamos serem essas informações suficientes no momento para delinear nosso compromisso e desenvolvimento na equipe. Deixamos explicito, porém, que estaremos sempre abertos a sugestões e nos empenhando para contribuir com a equipe.

JOSILENE

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Data de inscrição : 05/05/2010

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