Relatorio Junho 2010

Realizamos nesse periodo algumas atividades, no âmbito da orientação social, ações estás visando socializar informações no sentido de instrumentalizar os usuários para uma maior participação crítica para construir as mudanças na sua realidade, estas atividades acontecem através das visitas domiciliares, acompanhadas pelos agentes comunitários da unidade do Pedra 90/Setor V, com objetivo de conhecer e dialogar com as famílias, no sentido de fortalecer os vínculos familiares. Cumpre ao Serviço Social as ações que visam promover a prevenção e recuperação da saúde, que também possibilita investigar e aprofundar o conhecimento sobe situação socioeconômica e de saúde das famílias e /ou da comunidade para possíveis intervenções.
O propósito das visitas no primeiro momento foi identificar as famílias que estão em situação de vulnerabilidade e construir um perfil dos usuários idosos, residentes nessa área de abrangência da unidade com objetivo de orientar os usuários sobre os serviços e ações desenvolvidas pela unidade, além de outras orientações referentes aos direitos sociais. Está proposta partiu da constatação de que a população possui pouca informação da rede de saúde e é importante instrumento para despertar no cidadão o interesse de conhecer seus direitos e deveres, participar e contribuir para melhoria dos serviços prestada pela PSF.
A partir das visitas foram identificadas algumas demandas, posteriormente foram realizadas também visitas institucionais no CRASS do bairro e Conselho Tutelar, visando conhecer a dinâmica de funcionamento dos órgãos referenciados e levar as necessidades de algumas famílias visitadas. Com isso, umas das famílias visitadas por nossa equipe nos informaram que já havia procurado pelo serviço do CRASS, solicitando fraldas e transporte para deslocamento de um membro da família, idoso e sequelado por AVC, para fazer tratamento de fisioterapia na policlínica fora da sua área, pois a policlínica do Pedra 90 não oferece esse serviço. O usuário informou que não houve resposta satisfatória por parte do CRASS para atender a sua demanda, que orientou a família a procurar a Assistente Social da Policlínica do Pascoal Ramos, apesar da resistência no atendimento, após um logo período, houve ação paliativa ao problema das fraldas. Diante da situação da família nós Bolsistas e Voluntaria realizamos uma visita ao CRASS por 4 vezes durante aproximadamente 4 semanas e não localizamos as Assistentes Sociais.
Por ocasião da visita fomos atendidas pela psicóloga do Centro que nos informou que as assistentes sociais não se encontravam porque estavam fazendo curso/treinamento. Apresentamos-nos e informamos que estávamos inseridas na PSF V do bairro pelo projeto PET SAUDE e que estávamos ali para conhecer o CRAS. Entendemos que houve falha na comunicação, pois posteriormente a Assistente Social foi a PSF, para conversar com a Preceptora Drª Luciana Carolina, com intuito de reclamar da visita, a Drª se desculpou e informou que estavamos ali para contribui e não interferir nas ações do CRASS. Nesse sentido, após uma reunião realizada na PSF, onde estava presente, a Tutora, Preceptora , alunas bolsistas e não bolsita, um dos assuntos discutidos foi a visista das profissionais ao PSF, com isso, realizamos uma 5º visita ao CRASS para conversar e esclarecer qualquer dúvida. Fomos recebidas pela Técnica Adminstrativa, Psicologa e a Gerente do CRASS do Pedra 90, e por ocasião não estavam presentes as Assistente Sociais. A Tutora Prof. Maria Salete, apresentou as atribuições do programa PET e a importância da intervenção das acadêmicas nesse cenário e seus objetivos, esclarencedo todas as dúvidas das profissionais inserida nesse local público, A gerente do CRASS propôs parcerias para trabalhar com público do centro, solicitando que fosse oficializado.
Nessa perspectiva, cabe analisar que o perfil do assistente social para atuar nas diferentes políticas sociais superando as práticas conservadoras que tratam as situações como problemas pessoais e que deve ser resolvido individualmente.
Para próxima semanas estão programadas ações coletivas de orientação com finalidade de dinamizar as rotinas e o funcionamento da unidade; desenvolver atividades na sala de espera com o objetivo de socializar informações e potencializar as ações sócio-educativas; elaborar e/ou divulgar materiais sócio-educativos como folhetos, cartilhas, vídeos, cartazes e outros que facilitem o conhecimento e o acesso dos usuários aos serviços oferecidos pela unidade de saúde PSF- V e aos direitos sociais em geral; mobilizar e incentivar os usuários e suas famílias para participar no controle democrático dos serviços prestados pela PSF V – PEDRA 90; realizar atividades de grupos com os usuários e agentes comunitário, abordando temas de interesses dos mesmos.