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Relatório Maio/ Junho

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Mensagem  JOSILENE Ter Jun 22, 2010 10:58 am

Ministério da Saúde
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação na Saúde
Acadêmica de Serviço Social: Josilene Araújo de Almeida
Preceptor: Antonio Carlos
Tutora: Maria Salete Ribeiro
Equipe de Saúde da Família: 1º de Março



Relatório de atividades - Alunos Bolsistas


Coerente com as atividades desenvolvidas no mês anterior neste mês de Maio e inicio de Junho, participamos de reuniões, estudos discursivos e reflexivos sobre a Política de Saúde, comparando paralelamente aos serviços prestados naquela unidade de saúde – PSF 1º de Março. Ademais, pudemos desenvolver algumas atividades, recepção, informação e orientação in lócus, aos usuários dos serviços desta unidade. Visando oferecer serviços mais integralizados mantivemos contato com outras instituições da rede, bem como realizamos visitas domiciliares e institucionais. Além disso, foi nos oportunizado participar de uma oficina - que trabalhou os temas DST/AIDS, Hepatite e Tuberculose - voltada para jovens, objetivando a prevenção, e nesse sentido muito pertinente aos objetivos do PET Saúde Cuiabá.
O preceptor Antonio Carlos, após reunião geral de Preceptores e Tutores, me repassou algumas informações sobre como se desenvolveriam nossas ações na unidade. Com o projeto PET/SAÙDE/ CUIABÀ em mãos ele, leu os objetivos deste bem como o que era destinado a enfermagem e ao Serviço Social. Ficou acordado que iríamos fazer estudos sobre a Política de Saúde, SUS, Atenção Básica de Saúde, Saúde da Família entre outros assuntos que se fizessem necessários para qualificar a nossa intervenção. Na oportunidade nos informou que nossas ações seriam desenvolvidas gradativamente, conforme fosse surgindo demandas, bem como no desenvolver dos estudos, para ter mais clareza para agir de forma segura, compatível com o que se destina aos PSF e com nosso grau de competência, levando em consideração o que já dominamos teoricamente.
Assim sendo nosso Preceptor delegou que buscássemos algumas considerações sobre as Diretrizes e Principio do SUS e ainda nos passou uma compilação - “A Reforma Sanitária e o Sistema Único de Saúde: Suas origens, suas propostas, sua implicação, suas dificuldades e suas perspectivas”, de Eleutério Rodrigues Neto, - para lermos e discutirmos futuramente, o que compreendemos sobre o texto. A discussão foi interessante para reforçar o que estudamos em sala de aula. Percebemos ainda o quanto o Modelo Tradicional de Atenção a Saúde era limitado e se consolidava contrário as necessidades da população. Ficou claro também como o SUS foi uma conquista política democrática, pois contou com a participação de vários sujeitos sociais.
No decorrer dos estudos percebemos como é importante fazer analise de conjuntura visto que o momento político e a realidade de modo geral podem estabelecer ou condicionar mudanças. Constatamos isso com leituras sobre a implementação do SUS, como ele foi direcionado conforme as necessidades do povo e como ele se difere do modelo tradicional, o que propiciou instituir um novo modelo de Atenção à Saúde, no qual a Estratégia Saúde da Família esta integrado. Com tudo isso e com o esclarecimento das Diretrizes e dos Princípios do SUS e da Saúde da Família, ficou mais nítido para nós o porquê da estrutura da Equipe de Saúde da Família -ESF, e o quanto o antigo modelo ainda esta enraizado na sociedade, de onde originam dificuldades postas pelos agentes de saúde no cotidiano da prática da ESF.
Durante o acolhimento que venho desenvolvendo na unidade junto aos usuários identifiquei que os mesmos não gostam de aguardar o tempo da consulta, dos outros, expõem que deveria ser mais rápida. Na oportunidade tento explicar como a extensão da consulta deve ser compatível com as necessidades de cada um, e que durante a consulta busca-se identificar a real necessidade de saúde do usuário, na tentativa de levá-los a compreensão de que um sintoma e/ou aparente problema pode estar associado a outros fatores. Através de uma escuta mais atenta procuro ouvir sobre as dificuldades das pessoas. Muitas vezes ficou perceptível o quanto um atendimento humanizado é importante, sendo que muitas vezes o próprio usuário somente ao expor seu ponto de vista consegue perceber algo novo por si só. Quando identificamos a possibilidade de informar sobre o acesso a algum direito como, por exemplo, BPC, inclusão em algum grupo de convivência, orientamos sobre, e nos colocamos a disposição para outros esclarecimentos, explicitando que ao não ter a resposta de imediato nos comprometemos em buscar e fazer contato para retornar as solicitações dos mesmos.
Levando em consideração o conceito de saúde ampliada, como preconiza a lei 8080/90 em seu art. 3°:

“A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País”. (Legislação do SUS, 2003:22)

O nosso preceptor me explicou a situação de uma usuária, que já faz tratamento psiquico em uma unidade de saúde da rede e que a algum tempo vem sendo acompanhada pela equipe deste PSF, porém sempre retorna com os mesmos problemas pois não conta com condições, afetiva, materiais e estruturais que possibilite efetivamente uma recuperação da saúde. Deixando-nos à par da situação me pediu que entrasse em contato com o CAPs, para confirmamos uma visita domiciliar que já havia sido solicitada pelo mesmo anteriormente. A oportunidade de acompanhar uma situação de saúde mental foi muito significativa, particularmente para mim, pois em domicilio foi minha primeira experiência e a visita se configura como um dos instrumentais do Serviço social. No primeiro momento foi impactante visualizar o quanto os determinantes sociais afetam as condições de vida dos usuários, são tão precárias, as condições de vida desses cidadãos e cidadãs, e o quanto essa condição de desigualdade sócio-econômica interfere na vida e saúde das pessoas. Apesar disso consegui apreender como é feita uma abordagem, a apresentação, a observação e possíveis encaminhamentos, bem como a importância de se ter conhecimento da rede social em geral. Em relação à essa situação o CAPs ficou de encaminhar as providencias e manter a equipe do ESF informada, sobre o que esta ocorrendo, segundo informação do preceptor. Outra visita foi realizada a um usuário que recém teve alta hospitalar. Enquanto o Colega, acadêmico de enfermagem realizava alguns procedimentos técnicos do cuidado, especifico de sua área de formação, a agente comunitária e eu fizemos uma abordagem mais social com outros familiares, explicando sobre auxilio doença, laudos, tempo de afastamento pelo serviço etc.
Para realizar o cadastro de inclusão das crianças menores de um ano, bem como o acolhimento das mães que trazem as crianças para acompanhamento de medidas antropométricas foram realizadas leituras sobre o SISVAN e Medidas Antropométricas com o intuito de estar apta a esclarecer de forma mais consistente sobre a importância dessa ação, além de esclarecer sobre o direito da criança ao registro de nascimento. De modo geral durante o acolhimento, conforme a necessidade entramos em contato com outras unidades de saúde, mesmo em outros níveis de complexidade, para buscar informação e repassar aos usuários visando orientá-los/as de onde buscar o acesso a determinados serviços, evitando que fiquem “vagando” atrás dos serviços e do acesso aos seus direitos.
Em relação as reuniões participamos de uma com nossa tutora e demais colegas bolsistas e voluntários que estão sob sua responsabilidade e/ou são acadêmicas do Serviço Social. Na oportunidade foi nos esclarecido sobre o cenário atual da saúde em nosso Estado e município. Ainda foi aberto um espaço para socializarmos nossas experiências nas unidades. Participamos também de uma reunião mais ampla com todos os acadêmicos envolvidos no projeto em conjunto com algumas tutoras. Nesse encontro o profº. da Enfermagem e Coordenador do PET/SAUDE/CUIABÁ, Sebastião, palestrou sem muitas delongas sobre a Política de Saúde, Princípios e Diretrizes do SUS. Controle Social e importância das Leis 8080/90; Lei 8.142/90; NOBS; NOAS, além de reforçar a necessidade do conhecimento sobre os níveis de complexidade, os serviços da rede, e do comprometimento para com os usuários.
No que se refere ao Controle Social, como forma de aprimorar nosso conhecimento, participamos de uma Discussão sobre “Controle e Participação Social na Saúde”, realizada no Hospital Universitário Julio Mulher, as falas realizadas foram sobre Cidadania, Controle Social, Avanços e Precarização da Saúde, o Cenário atual da Saúde no nosso Estado e Município, e foram proferidas pela Profª. MS. Maria Salete, Ribeiro da UFMT e nossa Tutora no PET/SAUDE e tiveram na mesa ainda, representantes do Conselho Estadual e Municipal de Saúde.
Depois de algumas tentativas conseguimos, Lourival (acadêmico da enfermagem) eu e Luzinete (acadêmica do Serviço Social, bolsista na unidade João Bosco Pinheiro, convidada por nós pelo fato dessa unidade situar na mesma área que a do 1º de Março e, ainda cobrir microrregiões situadas neste bairro), - falar com o Presidente do Bairro na Associação de Moradores deste bairro 1º de Março. Em conversa ficamos sabendo sobre os cursos oferecidos pela associação à população, sobre a participação da população, índice de conclusão. No momento está sendo oferecido curso de informática e mantido um grupo de Flautas. Inquirido nos informou que os cursos são ofertados de acordo com as solicitações da própria população e que há boa bom índice de conclusão por parte dos mais jovens, o que ocorre devido ás cobranças que são realizadas. Conversamos também sobre palestras, articulação deste espaço de cidadania com a ESF e ainda sobre os principais problemas do Bairro. Em relação a este ultimo o Sr. Leonel Almeida Mesquita que está em seu 4º mandato na presidência, nos disse que a luta pelo asfaltamento do bairro é algo que vem, já há algum tempo sendo almejada, bem como a canalização da rede de esgoto. Ao ser inquirido sobre a água, que foi por alguns moradores relatados como impossível de beber, devido ao aspecto e gosto e visto que esse foi motivo de noticia na campanha eleitoral passada à prefeitura, o presidente se opôs ao que foi dito por esses moradores. Apesar disso ele confirmou que alguns moradores buscam água, puxada de outro bairro por um cano. A recepção foi muito satisfatória, nos colocamos a disposição para possíveis parcerias, bem como nos foi colocado a disposição as instalações de alguns espaços e a equipe da associação.
Já no inicio desse mês de junho participamos de uma oficina para formação de Jovens Multiplicadores em prevenção das DST/AIDS, Hepatite e Tuberculose, oferecida pela Escola de Saúde Púbica da Secretaria de Estado de Saúde em parceria com a Unidade de Saúde, desenvolvida em uma escola localizada em uma das microrregiões. Na oportunidade identificamos a importância do trabalho de promoção e prevenção e observamos que alguns participantes, estudantes, demonstraram estar desinformados. Percebemos ainda que esse tipo de trabalho requer muita organização e informação. Ademais pudemos nos aproximar mais da comunidade em especial desse publico jovem.
Com tudo o que foi exposto, acreditamos estar caminhando de acordo com os objetivos do PET/SAÚDE. Ressaltamos também que para nós a experiência propiciada vem ampliando nossa visão, contribuindo para o amadurecimento profissional e sendo um complemento enriquecedor à nossa formação.





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JOSILENE

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Data de inscrição : 05/05/2010

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