Relatório mensal de Agosto

RELATÓRIO MENSAL DE AGOSTO

As atividades realizadas no mês de agosto foram realizadas acerca da conclusão do projeto de pesquisa, atividades relacionadas à assistência (pré-consultas de enfermagem, sala de vacina, farmácia, visitas domiciliares, educação em saúde na unidade. Uma delas foi realizada com a enfermeira Grisiela, o médico preceptor José Geraldo, e a ACS Márcia na residência de alguns idosos que não tinham condições de estarem indo a Unidade para receberem o atendimento (os cuidados). Outra se deu juntamente com a ACS Eliana e algumas acadêmicas do curso de Enfermagem da UNIVAG a uma residência de uma senhora idosa ostomizada que usa bolsa de colostomia, lá realizamos o exame físico na paciente/cliente e orientamos sobre a bolsa de colostomia, sobre o seu uso, encaminhamo-la ao HUJM (Hospital Universitário Julio Muller) para a busca de mais bolsas, que lá eles a forneceriam e também sobre qualquer duvida que viesse a surgir no decorrer do tempo do uso, ela poderia saná-las também no Hospital, uma que lá há uma enfermeira que e referencia no assunto. No decorrer da conversa com a paciente, seu marido e filha falam da importância da atuação da família com o ostomizado e também da independência que a senhora poderia ter e que seria muito bom a ela, no seu desenvolvimento (sempre buscando a autonomia do paciente/cliente no seu processo saúde-doença). Eu gostaria de chamar a atenção a um fato que ocorreu na Unidade Baltazar Pereira que me chamou a atenção e só me fez refletir ainda mais sobre o papel de um PSF, da complexidade de atuação que ele denota. Numa sexta-feira no período vespertino, a hora se aproximando das 17 já, apareceu uma senhora de aparência estranha, com olhar fixo, que apresentava fala muito confusa, comecei a questioná-la para saber a ajuda, os cuidados que ela requeria. Ela dizia que queria que fossemos ate a casa dela para limparmos a bebe dela, tirarmos a pele dela da bebe, diante de tal fala fiquei perplexa, ate um pouco com medo. Continuei fazendo perguntas a ela, para entender melhor a situação e em mais uma da perguntas que fiz a ela era: com quem ela morava. Ela me disse com tanta convicção e confiança de que morava com um andróide. “Apenas um andróide”.Aquilo me surpreendeu e me chocou, confesso que fiquei com medo porque nunca estive inserida em tal situação. Com essa experiência, com este tipo de vivencia pude refletir do quão complexo e o trabalho de um profissional que trabalha em um PSF, da abrangência de atuação de um Enfermeiro em um PSF que abrange até para a saúde mental.